Na América Latina, Brasil e Argentina apresentam crescimento na demanda de máquinas industriais
Frankfurt. Em 2011, mais de 18 milhões de robôs vão popular o mundo, segundo o estudo "World Robotics 2008", realizado pelo Departamento de Estatística da Federação Internacional de Robótica (IFR). Ao final de 2007, cerca de 1 milhão de robôs industriais e outros 5,5 milhões de serviço estavam em operação ao redor do globo. As máquinas encontram-se espalhadas em fábricas, hospitais, residências, ambientes subterrâneos e subaquáticos, prédios públicos e no espaço.
O desenvolvimento do mercado de robôs industriais, no entanto, foi bastante distinto nas diferentes partes do mundo. Enquanto na Ásia foi observado um declínio nos números, na América houve recuperação e na Europa verificou-se um crescimento contínuo. Em 2007, o mercado mundial de sistemas de robótica foi estimado em US$ 18 bilhões.
Brasil e Argentina, segundo o estudo, apresentaram um forte crescimento na demanda de robôs industriais em 2007, influenciados principalmente pela indústria automotiva. O mercado brasileiro registrou um crescimento de 63% em relação a 2006, enquanto o argentino saltou 291%. No total, 703 robôs foram instalados no Brasil em 2007, somando 3.805 máquinas no País. Já na Argentina foram colocados em funcionamento 141 robôs no mesmo ano, totalizando 431 máquinas.
Ainda na região latina, o México registrou queda no mercado de robôs em 2007, o que, segundo a pesquisa, demonstra que os investimentos anunciados no país acabaram sendo adiados. Em toda a América, cerca de 19.600 robôs industriais entraram em funcionamento em 2007, crescimento de 9% em relação a 2006. As indústrias automotivas dos Estados Unidos e Canadá também foram as principais responsáveis pelo avanço do setor.
No Japão, o maior mercado da Ásia e do mundo, o número de robôs caiu 3% em 2007, para aproximadamente 36.100 unidades. Já a China aparece como exceção no cenário asiático. O mercado de robôs no país cresceu 14% em 2007 na comparação com o ano anterior. E a demanda cresce em todos os setores da indústria chinesa, inclusive na automotiva, aponta o estudo.
Ótimo artigo! Ajudou muito em um estudo sobre a robótica na Pós-Modernidade.
ResponderExcluirObrigada!